A Eletrovia Belém x Brasília, trecho 1 concluído
A eletromobilidade no Brasil continua avançando com a conclusão do primeiro trecho da eletrovia Belém – Brasília. Essa importante rota, composta por estações de recarga rápida de 40kW, melhora significativamente a infraestrutura de transporte sustentável, garantindo que motoristas possam percorrer longas distâncias com segurança e autonomia. A conclusão dessa etapa permite conectar regiões estratégicas, impulsionando a adoção dos veículos elétricos no Norte e Centro-Oeste do país.
Essa eletrovia liga Belém a Imperatriz, passando por cidades fundamentais que agora contam com pontos confiáveis de recarga. O planejamento da rota foi centralizado para garantir que a distância entre os pontos de recarga seja próxima a 200 km, otimizando o alcance dos veículos elétricos. O trecho total soma aproximadamente 600 km, cobrindo uma extensão estratégica entre o Norte e o Nordeste do Brasil. Os locais exatos das estações e suas distâncias são:
- Belém – Posto Menino de Deus II (196 km até Mãe do Rio)
- Mãe do Rio – Rancho Prime (194 km até Ulianópolis)
- Ulianópolis – Posto Madeireiro (202 km até Imperatriz)
- Imperatriz – Posto Ecodrive
Com essa estrutura, a ansiedade de autonomia é drasticamente reduzida, permitindo que motoristas elétricos percorram essa importante rodovia sem preocupações com a disponibilidade de energia. Isso incentiva ainda mais pessoas a adotarem veículos elétricos, promovendo um transporte mais sustentável e econômico.
A eletrovia Belém – Brasília é um marco na expansão da mobilidade elétrica porque conecta importantes polos urbanos e rodoviários. Além disso, essa rota integra-se diretamente à eletrovia Imperatriz – São Luís, criando um corredor ainda maior para veículos elétricos. Dessa forma, viagens de longa distância tornam-se viáveis e confiáveis, incentivando não apenas motoristas individuais, mas também frotas comerciais e logísticas.
Os impactos dessa infraestrutura vão além da mobilidade. A presença das estações de recarga em locais estratégicos aquece a economia regional, trazendo novos clientes para postos, restaurantes e serviços ao longo do trajeto. Cidades como Mãe do Rio e Ulianópolis podem agora se beneficiar desse fluxo de viajantes, que param para recarregar seus veículos e aproveitam para consumir produtos e serviços locais.
Outro ponto fundamental é a contribuição para a sustentabilidade. A eletrificação do transporte reduz significativamente as emissões de gases poluentes, diminuindo a pegada de carbono das viagens. Essa mudança é essencial para tornar o transporte rodoviário mais ecológico e alinhado às metas globais de redução de emissões.
A conclusão desse trecho da eletrovia também fortalece o posicionamento do Brasil como um país que investe na modernização da infraestrutura de mobilidade. Governos e empresas podem se beneficiar dessa evolução, criando incentivos para acelerar a transição para um modelo de transporte mais eficiente e sustentável.
Além do transporte de passageiros, essa nova infraestrutura favorece o setor logístico. Empresas que utilizam frotas elétricas passam a contar com um corredor seguro para abastecimento, otimizando operações de transporte de carga e reduzindo custos operacionais. Isso amplia a competitividade das empresas que apostam em frotas elétricas para reduzir despesas com combustíveis fósseis.
Com essa expansão, motoristas elétricos agora têm a garantia de uma viagem segura e contínua entre Belém e Imperatriz. O avanço da infraestrutura de recarga no Brasil reforça o compromisso com a inovação e a sustentabilidade, criando um ecossistema favorável para a adoção da eletromobilidade.
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Publicado por
Vilmar Aguiar de Paula Segundo
Economista com MBA em gestão de energia, petróleo e gás
Especialista em licenciamento e avaliação de impactos ambientais
Sócio fundador da Amazônia Eletrovias